Graduada em Psicologia pela Universidade Metodista -SP, há mais de 12 anos. Especialista em Neuropsicologia pelo HCFMUSP, bem como em Pericias Judiciais e Assistência Técnico Criminalística pelo INIP, com experiência em processos que tramitam em Varas de Família, Infância e Juventude e na esfera criminal.
Minha trajetória acadêmica inclui especialização em avaliação psicológica no contexto forense e participação em cursos e mentorias com importantes referências da área. Essa formação contínua garante que minha atuação esteja sempre atualizada e embasada nas melhores práticas científicas.
Trabalho como Psicóloga Jurídica, atuando como Psicóloga Assistente técnica e Parecerista em diversos estados do Brasil e como Perita Judicial cadastrada no TJ-SP. Como profissional, busco aliar rigor técnico a um olhar humano, compreendendo que cada processo envolve não apenas questões jurídicas, mas também histórias de vida, relações afetivas e direitos fundamentais.
A psicologia jurídica é o campo da psicologia que estuda e intervém em questões ligadas ao direito. Esse campo aplica conhecimentos psicológicos a situações que envolvem famílias, crianças, adolescentes, trabalhadores e pessoas em conflito com a lei. Entre as funções mais comuns estão a avaliação psicológica em processos judiciais, a elaboração de laudos e pareceres técnicos, a análise de dinâmicas familiares e relacionais, a mediação de conflitos e a contribuição na construção de decisões que preservem os direitos e a dignidade das pessoas envolvidas. Assim, a psicologia jurídica atua como ponte entre a ciência psicológica e o sistema de justiça, oferecendo subsídios técnicos que auxiliam magistrados, advogados e partes em processos complexos.
A psicóloga perita é nomeada pelo juiz para realizar a avaliação psicológica e elaborar o laudo pericial. Sua função é oferecer uma análise técnica imparcial, diretamente vinculada ao processo. Já a psicóloga assistente técnica é contratada por uma das partes ou pelo advogado. Sua atuação garante o direito ao contraditório, permitindo que a parte apresente seus próprios quesitos, acompanhe a perícia e, se necessário, ofereça uma análise crítica do laudo oficial. Enquanto o perito responde ao juiz, a assistente técnica atua em defesa dos interesses da parte que representa, sempre respeitando os limites éticos e a fundamentação científica.
Minha atuação segue um percurso estruturado, garantindo análise técnica, fundamentação científica e respeito às normas éticas.
Em resumo, a assistência técnica funciona como uma ponte entre o Direito e a Psicologia.
A Psicoterapia une ciência, ética e humanidade em prol da saúde mental e da transformação pessoal. No contexto forense, a psicoterapia pode ser indicada como medida de cuidado e proteção, auxiliando vítimas e também autores de violência a ressignificarem experiências e reconstruírem trajetórias.
O parecer crítico é a análise técnica elaborada pelo psicólogo assistente técnico diante de um laudo pericial já produzido. O parecer crítico fortalece a busca pela verdade e assegura que decisões importantes sejam tomadas com base em informações sólidas e transparentes.
A perícia psicológica garante que a voz da ciência esteja presente nos tribunais, transformando vivências em dados que possam orientar decisões jurídicas, protegendo direitos e promovendo justiça.
O laudo psicológico é um documento técnico e científico que traduz em palavras o resultado de uma avaliação psicológica.
A psicologia tem papel essencial nesse contexto, pois auxilia o Judiciário a compreender as necessidades da criança, a dinâmica familiar e os impactos das decisões judiciais, sempre em observância ao melhor interesse da criança.
No contexto jurídico, a psicologia exerce papel fundamental ao avaliar a preparação dos adotantes, as necessidades emocionais da criança e a construção de laços que respeitem sua história. Assim, a adoção se torna não apenas um processo legal, mas um caminho de pertencimento, cuidado e dignidade.
A violência doméstica não se limita a agressões físicas. Ela pode ser silenciosa, psicológica, patrimonial, moral ou sexual. A psicologia, por meio da escuta qualificada e da perícia, oferece ferramentas para dar voz ao sofrimento, transformando dor em prova e protegendo direitos.
As falsas acusações de violência sexual representam um desafio delicado para a Justiça e para a psicologia. A perícia psicológica tem papel essencial nesse contexto, pois analisa de forma técnica e imparcial os relatos e as evidências, protegendo tanto a vítima quanto o acusado diante de possíveis injustiças.
No contexto jurídico, a psicologia tem papel essencial, pois ajuda a compreender os impactos psíquicos da violência, dá voz à vítima e transforma o sofrimento em evidência científica que pode sustentar a busca por justiça.